Eis que o Brasil tem a primeira presidenta, Dilma Rousseff. Eis que ela falou, nos dois primeiros discursos como tal, realizados no sábado 1°, na sua posse, de negros, mulheres, indígenas, jovens… Mas nada sobre LGBTs ou homofobia. Uma lástima. Talvez a questão LGBT ainda não faça parte da cultura política da mandatária. Desafio para ativistas e todos e todas LGBTs mudar isso nos próximos quatro anos. Mas o que faltou nos discursos teve presença marcante no público. Ativistas LGBT do DF e de outros lugares do Brasil empunharam bandeiras arco-íris em vários pontos da Esplanada, principalmente em frente ao Palácio do Planalto. Era difícil as imagens mostradas do público pela TV não enquadrarem esse símbolo internacional do movimento. Ponto para nós. Quem estava em casa viu que estamos alerta. E Dilma também viu!
Antes da posse da presidenta, realizada à tarde, ativistas LGBTs do DF fizeram ato no Palácio do Buriti, na transmissão do cargo de governador para Agnelo Queiroz (PT). A cobrança era por políticas públicas focadas em LGBTs. Avisado Agnelo não pode dizer que não foi.
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